NOTÍCIA
 
02/10/2014
Setembro melhor para o comércio
 

Devagar, mas sempre: com uma ajudinha do efeito calendário - o fato de o mês ter 26 dias úteis - as vendas a prazo e à vista no comércio paulistano tiveram alta média de 4% em setembro, ante igual mês de 2013. Os dados são do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Só no movimento a prazo, o crescimento foi de 6,2%, beneficiado por dois dias úteis a mais já que o feriado da Independência caiu num domingo. Já comparada à agosto, a alta foi menor, de 3,8%, devido à base fraca de vendas de bens duráveis no Dia dos Pais. Por outro lado, as vendas à vista registraram ligeira alta de 1,7% ante setembro de 2013, e tiveram queda sazonal, porém significativa, de 10,8% ante agosto.

Segundo Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), e presidente interino da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), essa queda se deve à base forte de vendas de presentes de pequeno valor do Dia dos Pais. Mas, além de setembro não ter datas comemorativas, "o consumidor tem pouca sobra no orçamento até para adquirir bens de menor valor, e está retraído nas compras".

Emílio Alfieri, economista da ACSP lembra que, se setembro ajudou a recuperar os feriados prolongados e os da Copa no primeiro semestre em função do efeito calendário positivo, "mesmo assim, o crescimento (das vendas no comércio) ainda continua bastante moderado".

Estado de alerta - Já nos indicadores de inadimplência do Balanço de Vendas da ACSP, a entrada de novos registros registrou leve alta de 1,7% em setembro ante agosto. Por outro lado, a alta anual foi de 8,5% - o que sinaliza que "provavelmente não tem sobrado dinheiro para o consumidor pagar prestações já contratadas", segundo Emílio Alfieri.

Quanto aos indicadores de recuperação de crédito, houve uma forte alta de 20,3% na comparação setembro/agosto, puxada principalmente "pelas campanhas de renegociação de dívidas que começam a acontecer no fim do ano, e ao pagamento da primeira parcela do 13º dos aposentados no início do mês", afirma o economista.

Na comparação anual, houve ligeira alta de 1,8% nos registros recuperados, número bem menor do que a entrada de novos registros de inadimplentes. Apesar de o indicador ainda não preocupar tanto, já que a inadimplência vinha em trajetória de queda e atingindo patamares satisfatórios nos últimos dois anos, Alfieri diz que os resultados devem ser analisados como uma espécie de "estado de alerta", tanto para lojistas como consumidores.

"Salvo se houver mudança nos dados de desemprego do IBGE, que continuam estáveis em 5%, o indicador pode fechar o ano com ligeira alta. Mas que ainda não preocupa, já que a expectativa é positiva devido ao pagamento do 13º salário nos próximos meses e à maior seletividade na concessão de crédito", finaliza.

 Em 2012, resultado expressivo.

Em 2012, a receita líquida do comércio avançou dois dígitos, 16,44% em relação a 2011 e foi a R$ 2,44 trilhões, ritmo mais intenso do que o verificado em períodos anteriores. Os dados são da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2012, baseada em amostra de mais de 80 mil estabelecimentos, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor era composto por mais de 1,6 milhão de empresas, empregando 10,2 milhões de pessoas. Esse contingente, reunido em um município, seria o segundo do País, atrás apenas de São Paulo, que tem 11,8 milhões de habitantes.

 Segundo o IBGE, os trabalhadores receberam em 2012 R$ 150,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. 

O IBGE divide a atividade em três grupos: comércio varejista, atacadista e de veículos, peças e motocicletas. A maioria dos estabelecimentos (79,8%) e de pessoas ocupadas (73,8%) está no varej. Mas do atacado vem a maior parcela da receita operacional líquida (43,8%, ou R$ 1,069 trilhão), seguido do varejo (42,9%, ou R$ 1,046 trilhão). No comércio varejista, as empresas que possuíam até 19 pessoas ocupadas geraram 40,1% (R$ 419,4 bilhões) da receita.

 Fonte: Estadão

 
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