NOTÍCIA
 
21/02/2014
Governo confia em empresas para investimentos neste ano
 

O governo espera que os empresários invistam mais em 2014. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a Programação Orçamentária deste ano reduziu a previsão de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em R$ 7 bilhões, somando R$ 54,463 bilhões. Na proposta de Lei Orçamentária, a previsão era de R$ 61,463 bilhões. Durante a coletiva de imprensa, o ministro disse que crescerão o investimento público e, "sobretudo, o privado".

Mantega afirmou ainda que "o investimento privado tem um grande estímulo com esse programa de concessões que está sendo implementado e vai se traduzir já em 2014 em muitas obras e em muitos investimentos a serem feitos em todo o Brasil", disse. "Existe estímulo para crescimento privado em 2014 e nos próximos anos". A projeção do Ministério da Fazenda é de que os investimentos do governo central sejam de R$ 73,8 bilhões. 

O ministro da Fazenda também mostrou, durante coletiva de imprensa para a divulgação dos resultados, que o governo está mais preocupado com a questão fiscal. A meta estabelecida neste ano é de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), em R$ 80, 8 bilhões, e esta é baseada em parâmetros e projeções "exequíveis, realistas e conservadoras", disse. "De modo que deveremos entregar este resultado até dezembro de 2014", completou. 

O documento de divulgação dos resultados também explicita que há uma expectativa de que as receitas extraordinárias neste ano sejam menores do que as de 2013 e que não devem haver desonerações tributárias adicionais. Também está prevista uma contenção nas despesas, com redução de R$ 44 bilhões, e de custeio e da máquina administrativa. Para o PIB, a expectativa é de um crescimento de 2,5% com uma inflação oficial (IPCA) de 5,5% e um câmbio médio de R$ 2,44. 

O ministro acrescentou ainda que a meta do superávit primário representa uma mensagem para toda a sociedade de solidez fiscal. "A mensagem que estamos dando para toda a sociedade - não para o mercado, mas para toda a sociedade - é que continuamos a trajetória de solidez fiscal, de modo que as contas públicas possam continuar bastante sólidas, mantendo a trajetória que vem ocorrendo há algum tempo", disse o Ministro da Fazenda. 

Para Felipe Salto, especialista da Tendências Consultoria, o governo deu sinais de contração fiscal, mas ainda não muito forte. "Do dia para a noite não dá para fazer o [superávit] primário passar de 0,6% para 2,5% sem receitas extraordinárias. O que o governo fez foi tentar adequar a programação orçamentária para a nova realidade macroeconômica", disse. 

O especialista disse ainda que acredita que o governo retrocedeu diante das pressões sobre o problema do descontrole fiscal. "O risco maior da política expansionista é o inflacionário que pode gerar um balanço de pagamentos ruim e uma taxa de cambio sobre depreciada. Há também o problema da retração dos investimentos externos, o equilíbrio fiscal não é um bem em si mesmo mas um pilar de sustentação de todo o cenário econômico", completou. Salto espera que o superávit primário feche o ano entre 1,3% e 1,5% do PIB. 

O Itaú Unibanco divulgou, por meio do boletim Latam Talking Points, que também espera um superávit em torno de 1,3%. "É muito difícil para o setor público manter o mesmo desempenho no orçamento do ano passado de 1,9% do PIB", completou a nota divulgada pelo banco. 

Energia 

O governo não informou a previsão de gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A escassez de chuvas e o maior uso das térmicas têm gerado discussões a respeito da necessidade de aumentar aportes do Tesouro Nacional à CDE. 

No início deste mês, Mantega, garantiu que não haveria repasse para a tarifa ao consumidor. Ele disse que, "se for necessário", o Tesouro pode dar auxílio às distribuidoras, além dos R$ 9 bilhões previstos no Orçamento para a CDE. "Daremos cobertura para esses problemas, para que isso não passe para a tarifa ao consumidor", afirmou na ocasião.  

Fonte: DCI


 
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