Com maior liquidez, o momento é favorável ao resgate de protestos, além de contribuir para a retração do índice.

A proximidade do natal faz com que as empresas voltadas aos Bens de consumo produzam mais e ampliem suas receitas. Com maior liquidez, o momento é favorável ao resgate de protestos, além de contribuir para a retração dos pedidos de falência.

Já a recuperação judicial requerida aumenta em função da lenta retomada realizada pela atividade econômica.

Foram registrados 136 pedidos de falência em novembro, segundo o indicador da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira (10/12), o que representa uma queda de 10,5% na comparação com os 152 reportados no mês anterior.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve baixa de 17,07%, já que na ocasião foram 164 pedidos.

As micro e pequenas empresas responderam pela maior parcela dos pedidos de falência, com 78 dos requerimentos, enquanto as médias foram responsáveis por 36 deles, e as grandes, por 22.

Além disso, em novembro também houve 57 falências decretadas, contra 76 em outubro, decréscimo de 25%. No mesmo mês de 2011, havia sido 38.

"Há setores com dificuldades, a exemplo dos exportadores e outros cujas vendas não são influenciadas pelo Natal", dizem os economistas da Serasa, em nota.

No acumulado de janeiro a novembro, os pedidos de falência somaram 1.790, frente aos 1.617 requerimentos em igual período do ano precedente, incremento de 10,7%.

As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 999 dos pedidos, as médias, por 499, e as grandes, por 292.

Já as falências decretadas, de janeiro a novembro, totalizaram 649, contra 603 em 2011, leve aumento de 7,6%.

Fonte: Brasil Econômico