NOTÍCIA
 
14/02/2011
Mercado doméstico leva microempresários a investir
 

O otimismo em relação à manutenção do mercado interno aquecido em 2011 e o acesso ao crédito direcionado estão incentivando micro, pequenas e médias empresas a investir. No ano passado, o segmento buscou R$ 45,6 bilhões em empréstimos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quase o dobro do volume de 2009. Enquanto os desembolsos do BNDES para grandes empresas cresceram menos de 10% em 2010, o volume emprestado às pequenas saltou 96% em relação a 2009, ano em que o segmento havia crescido apenas 9%.

Do total emprestado pelo banco estatal de fomento para empresas com faturamento de até R$ 90 milhões anuais em 2010, quase R$ 30 bilhões foi para financiar máquinas, equipamentos e veículos comerciais. A cifra é 122% superior à de 2009 e reflete a disposição dos empreendedores de produzir mais, já que o banco responde por 70% do crédito de longo prazo no País.

Na área agrícola, o financiamento de maquinário para pequenos produtores atingiu R$ 5,2 bilhões, o dobro de 2009.

Mais ligados ao consumo interno, os pequenos empreendedores podem reduzir pressões inflacionárias ampliando a oferta de produtos e serviços. São cerca de 6 milhões de negócios, com força no varejo e indústrias como as de confecções e de alimentos.

Praticamente todo o recurso do BNDES para pequenas empresas é repassado por bancos comerciais, que ampliaram o acesso às linhas com juros subsidiados do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no pós-crise. A carteira do programa acumula R$ 120 bilhões em aprovações desde julho de 2009. A queda das taxas incentiva os pequenos, mas é o caixa cheio e a possibilidade de ganhar mais que motiva os investimentos.

Dados do Sebrae-SP mostram que o segmento fechou o ano com o 15° mês consecutivo de alta no faturamento. Novembro de 2010 foi o melhor desde 2004: alta de 5,5% nos ganhos em relação a igual período de 2009.

Entre os proprietários de pequenas empresas paulistas, 41% esperam aumento no faturamento e acreditam em melhora na economia brasileira em 2011. Segundo o Sebrae, o Brasil ganhou 81,6 mil empreendedores individuais só no primeiro mês deste ano, alta de 200% na comparação com janeiro do ano passado. Já um indicador da Serasa Experian apontou no mês passado o mais baixo nível de falências desde 2005.

Rodrigo Bacellar, do departamento de operações indiretas do BNDES, aponta ainda a queda recorde do desemprego registrada em 2010 como mais um sinal dos investimentos das pequenas empresas. "O índice de desemprego é o mais baixo da História e sabemos que são as micro e pequenas empresas que respondem pela maioria das vagas. Isso influencia toda a economia".

Fonte: O Estado de São Paulo

 
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